Greve dos médicos de família e pediatras completa 3 meses sem previsão para encerrar

A greve, iniciada em novembro, segue sem negociação entre a classe médica e o Conselheiro de Saúde da Comunidade de Madrid, Enrique Ruiz Escudero.

Coletivo médico se reúne para censurar modelo de Enfermagem Pura do conselheiro de saúde

Na manhã desta terça-feira (21), a classe médica mais uma vez veio a público, para defender a Atenção Primária e se declarar contra a ideia do Conselheiro de Saúde da Comunidade de Madrid, Enrique Ruiz Escudero, de um modelo sem médicos, transformando os Cuidados Primários em um modelo de “Enfermagem pura”.

“Já sabemos por que Enrique Ruiz Escudero não quer vir às reuniões e por que não querem chegar a um acordo, porque querem mudar o modelo.” disse Ángela Hernández Puente, secretária-geral do sindicato médico da Associação de Médicos e Titulados Superiores de Madrid (AMYTS).

Acreditamos sim na Atenção Primária plena, onde nenhum profissional é dispensável e onde somos uma equipe“, declarou Puente.

Também foi revelado que, nas reuniões no Conselho da Saúde, a única coisa que se colocou à mesa foram propostas vazias, sem orçamento adicional.

Durante o depoimento do coletivo médico, se enfatizou que, atualmente, um milhão de madrilenhos, incluindo 200.000 crianças, não têm médico designado.

E perante esta cifra escandalosa de 20% das consultas sem médico de família e 30% sem pediatra, o Conselheiro da Saúde não compareceu a nenhuma das onze reuniões realizadas entre o Conselho da Saúde e o Comitê de Greve. 

Diante da recusa do Conselheiro em abrir negociações, para resolver os problemas trabalhistas dos profissionais, a AMYTS convoca dois dias de greve dos facultativos hospitalários, para 1 e 2 de março.

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