As vítimas foram resgatadas de uma casa onde viviam em condições subumanas e insalubres.
A Guarda Civil espanhola libertou 13 mulheres, entre elas uma brasileira, vítimas de uma organização criminosa, dedicada ao tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e tráfico de drogas.
No momento da operação, sete pessoas foram presas.
Segundo os investigadores, a organização criminosa realizava o recrutamento de mulheres em países da América do Sul, oferecendo condições promissoras de vida e de trabalho na Europa.
Durante o processo de translado das vítimas, realizavam várias escalas em diferentes países europeus, até chegarem ao destino final em Bilbao, ao norte na Espanha.
No local, eram informadas de sua verdadeira situação profissional e forçadas à prostituição.
As condições a que estavam submetidas as vítimas eram subumanas e insalubres.
As mulheres eram controladas diariamente por integrantes da organização, inclusive por meio de circuito fechado de câmeras, podendo sair do local de exploração por apenas uma hora por dia.
Elas também eram obrigadas a aceitar clientes 24 horas por dia, sete dias por semana.
Os agentes verificaram que a organização estaria em atividade desde, pelo menos, início de 2017, e que pode ter traficado inúmeras vítimas de diversos países.
A organização criminosa era formada por um homem e seis mulheres, sendo uma delas identificada como a líder do grupo.
Os detidos serão acusados por crimes de tráfico de pessoas, prostituição e exploração sexual, contra a saúde pública, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa e contra os direitos dos cidadãos estrangeiros.
